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  • OCT, apoiada pela Fundação Odebrecht, conquista certificados internacionais

    DATA: 12/03/2018

    Publicado por: Fundação Norberto Odebrecht

    Mudas plantadas no viveiro da OCT

    Cinco anos após validar um Grupo de Projetos de restauração florestal e Sistemas Agroflorestais (SAF) na Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi, a Organização de Conservação da Terra (OCT)teve uma área de 81 hectares verificada pela Rainforest Alliance. Entre 2011 e 2016, este primeiro grupo de projetos beneficiou 18 agricultores familiares, que cederam áreas em suas propriedades para a restauração e implantação de SAF. Essa verificação, inédita na Mata Atlântica, garante que os programas implantados pela OCT de fato retiram da atmosfera a quantidade de carbono indicada.

    Algumas empresas, para neutralizar a poluição que emitem, compram créditos de carbono resultantes da ação da OCT. Funciona assim: depois de validar um território e estabelecer um Grupo de Projetos, a OCT estima a quantidade de carbono que será sequestrada ao longo de três décadas. Isso porque, nos primeiros trinta anos de vida, uma única árvore remove cerca de 170 kg da substância da atmosfera para o próprio crescimento. Um hectare de plantio total tem, em média, 1666 árvores. Assim, em trinta anos, um hectare de árvores remove até 277 toneladas de carbono do ar, gerando um banco. O comprador é quem define o quanto de crédito deseja comprar desse fundo, o que permite que a empresa atue de forma mais sustentável, compensando o equivalente das emissões de gases de efeito estufa produzidos. Como explica Bruna Sobral, responsável por indicadores da OCT, “qualquer empresa em qualquer lugar do mundo pode comprar créditos de carbono no Brasil”.

    Em novembro de 2017, a OCT recebeu dois certificados: o VCS (Verified Carbon Standard) e o CCBS (The Climate, Community & Biodiversity Standards), que confirmam, respectivamente, o sequestro de carbono nas áreas analisadas e o impacto dos SAF estabelecidos na região. Antes de receber as certificações, porém, fez-se necessário, em 2011, validar os projetos – restauração de nascentes e matas ciliares e implantação de SAF –na APA do Pratigi. Este ano, um segundo Grupo de Projetos está sendo preparado para a validação e, em 2021, também deve ser verificado.

    Segundo Bruna Sobral, essas verificações devem ser feitas a cada cinco anos. “A avaliação abrangeu o período de monitoramento de maio de 2011 a abril de 2016. Nesse tempo, o projeto removeu da atmosfera 1.543 toneladas de carbono através do plantio de 81 hectares”, explicou. De acordo com o documento emitido pela certificadora, “os benefícios climáticos são excepcionais, devido à resiliência contra os efeitos das mudanças no clima, como inundações e secas, e quanto à segurança alimentar [pela implantação de sistemas agroflorestais biodiversos] e a segurança hídrica”.

    Para Joaquim Cardoso, diretor executivo da instituição, a verificação demonstra a dedicação de toda a equipe ao longo dos últimos cinco anos. “A conquista da OCT demonstra a abrangência do seu programa, o que permite concluir ser integral, atendendo todas as premissas do Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade”.

    A OCT é apoiada pela Fundação Odebrecht através do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS).

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